quarta-feira, 27 de abril de 2016

domingo, 24 de abril de 2016

Resposta de Deus

E hoje orando e clamando a Deus me deparo com essa resposta: Obrigada DEUS, meu alicerce.

Resposta de Deus para você:

"Aquieta o teu coração, eu tenho ouvido sua oração, tenho visto tuas lágrimas e fortalecido o teu coração.
Quando você estiver preparado, eu irei te exaltar, te levarei onde muitos não imaginam, e farei na tua vida grandes milagres.
O que você não pode, eu posso.
O que você não tem, eu tenho.
O que você não é, EU sou.
Operando EU, ninguém impedirá.
Muitos não sabem, mas eu tenho mistério contigo.
Eu irei mudar a tua história, Eu irei fazer tudo novo, Eu não conheço problema difícil nem causa impossível.
Eu irei mudar a tua história e todos irão ver, que é grande a promessa, o segredo e o mistério que tenho com você."

Agindo Eu, quem impedirá ?

sábado, 23 de abril de 2016

O fruto da semente

Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça." II Coríntios 9:10

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ah se eu soubesse!

AH SE EU SOUBESSE

Quando chegamos ao plano espiritual, a maioria dos espíritos pensa algo muito parecido:

- Ah se eu soubesse…

Se eu soubesse que a vida real não era na matéria… se eu soubesse que a realidade não é de sofrimento, mas de paz e liberdade… se eu soubesse que nada que existia na matéria é permanente, que lá é tudo passageiro, eu não teria brigado no trânsito, batido nos meus filhos, me apegado a tantas coisas efêmeras…

Ah se eu soubesse…. teria ajudado muito mais gente, teria me enriquecido com amor e luz, teria deixado de lado esses problemas pequenininhos, teria feito caridade aos necessitados, teria deixado o amor fluir, teria me atirado no bem sem nenhuma preocupação, teria sido mais humilde, teria vivido em paz…

Ah se eu soubesse… teria passado mais tempo com aqueles que amo, teria me preocupado menos, teria tido mais paciência, teria me soltado mais, me desprendido mais, teria vivido mais livre, de forma mais espontânea, mais natural, teria visto o lado bom de tudo, teria valorizado as coisas simples da vida.

Ah se eu soubesse… se soubesse que a vida na Terra vai e vem, que tudo se esvai, que nada é permanente, que não existe algo fixo, imutável. Se eu soubesse que tudo começa e termina, que os relacionamentos começam e terminam, que a dor lateja e depois vem o alívio.

Ah se eu soubesse… se soubesse que os arrogantes sobem, ficam no topo e caem por si mesmos; caem pelo seu próprio castelo de cartas da ilusão que criaram. Se eu soubesse que os ricos podem se tornar pobres de espírito, e que os pobres podem ser muito ricos de espírito. Se soubesse que as diferenças sociais se extinguem, que na morte todos somos filhos do universo, que a fome é saciada, que a sede é aliviada, que a violência só traz mais violência, que os injustiçados são compensados, que os perdidos sempre se encontram, e quem está demasiadamente seguro de si acaba se perdendo.

Ah se eu soubesse… que a vida espiritual é a vida real, que as mágoas corroem o espirito, que a cobiça gera insatisfação, que a lisonja só cria humilhação, que a preguiça gera estagnação. Se eu soubesse que o medo é sempre maior do que a mente engendrou eu teria me arriscado mais, teria ousado, teria tido a coragem de ser o que eu sou, teria retirado essa máscara que encobria minha verdade, teria desatado o compromisso com o logro, com a burla, teria assumido minha integridade sem divisões, sem fragmentos.

Ah se eu soubesse… não teria cortejado o sucesso, não teria me atirado ao poço fundo, vazio e solitário da avidez, não teria me enganado de que, ao atingir o topo, a descida é o único caminho. Se eu soubesse que o mundo é uma doce miragem eu rejeitaria a pueril busca pela sensualidade. Largaria com afinco os prazeres e vícios da juventude. Se soubesse que tudo muda e nada se encerra, teria posto de lado as moléstias da nostalgia.

Ah se eu soubesse, teria menos pressa, olharia mais para a vida, veria mais o nascer do dia, comeria com calma o pão de cada manhã, teria plantado uma árvore, corrido no jardim, deitado no chão e rolado na grama. Teria mergulhado e me perdido no tempo, solto em reflexões sobre os mistérios da vida. Teria me desimpedido de autocobranças, teria me aceitado como sou e aceitado o milagre da vida como ele é.

Ah se eu soubesse… que o mar espiritual é infinito de bençãos, não teria digladiado por um copo de água ao lado do grandioso oceano da plenitude. Teria deixado todas as quimeras de lado, e vivido mais a vida, a existência, o cosmos, a liberdade, o eterno presente e a eterna aurora.

Ah se eu soubesse… teria renunciado aos hábitos arraigados, as discussões estéreis, a especulação teórica. Se eu soubesse, teria permanecido mais na natureza, observando os pássaros, molhando as mãos no rio, sentindo o vento, me aquecendo ao sol da manhã, sujado as mãos na lama e sentido o frescor da chuva. Se eu soubesse que sou um ser em desenvolvimento na essência inesgotável e eterna da vida, teria sido infinitamente mais livre e feliz.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Danças sagradas e transmutações metálicas

Os movimentos dançantes fazem parte da rotina das mais variadas espécies de animais quando se aproxima a época do acasalamento. Lembre-se dos exemplos da garça, da serpente cascavel, da ave-do-paraíso etc. Talvez por isso, a dança seja, eminentemente, sexual.
O VM Samael dizia que todas as atividades humanas estão imbuídas da troca de energia sexual. Historicamente é dito que nos ritos de fertilidade surgiram as primeiras manifestações da dança. Para nós, estudantes gnósticos, isso está claramente ligado às práticas tântricas realizadas nos antigos Templos de Mistérios.
Essas manifestações primordiais da Arte dos Movimentos Sagrados tinham como tema os grandes tesouros da sabedoria oculta: o dilúvio que afundou o continente atlante (presente em quase todos os mitos sobre a Criação e Manutenção do mundo); o trabalho como forma de punição aos homens, que depois da queda da Lemúria foi condenado a ganhar o próprio sustento; vida, morte e ressurreição; a descida ao inferno para salvar o irmão, amante ou filho… Tudo isso eram os temas das danças sagradas dos primeiros arianos.
A dança do ventre é uma dessas antigas danças, ou o que sobrou delas… Há uma identidade comum nas danças de alguns povos da África e Ásia, bem como entre os índios Canela e Gê do Brasil; já aquilo que é apresentado para turistas em alguns países do Oriente Médio não é mais que uma vaga recordação dessas danças primitivas, associadas à descoberta do amor sublime, aos movimentos sexuais, às dores do parto e à divina morte.
Nessas antigas formas de dança estavam também presentes as Máscaras, usadas como forma de proteção e roupagem cerimonial nas invocações teúrgicas.
No Egito iniciático, a Dança tinha caráter sagrado. Sua invenção era atribuída a Bes (conhecido nos rituais gnósticos como Bes-Na), um poderoso Deva da Natureza que usava pele de leopardo e protegia contra feitiçarias, além de facilitar o parto. A patrona da dança era Hathor, a Vaca Sagrada, símbolo da Mãe Divina.
Os Mistérios de Osíris, o “Cristo egípcio”, eram cantados e dançados no Templo. Os personagens usavam máscaras e executavam um gestual estipulado, sempre acompanhados de cantos e danças.
A dança como expressão e contato com o Sagrado esteve presente também entre os primeiros judeus e há alguns relatos bíblicos sobre essa arte esotérica: depois que Moisés, liderando o povo eleito, sai do Egito e atravessa o Mar Vermelho, ele e sua irmã Mirian dançam para agradecer ao Senhor dos Exércitos. Vemos também o rei Davi cantando e dançando quando a Arca da Aliança chega a Jerusalém.
Em obras ditas apócrifas vemos outras expressões da Dança Sagrada Circular, como no Livro Apócrifo de João, muito lido ainda pelos cristãos ortodoxos sírios e iraquianos, onde se lê que Jesus ordenava a seus 12 Apóstolos que se posicionassem em círculo, ao seu redor e de mãos dadas, e depois começassem a dançar e a rodopiar (à moda dos dervixes), enquanto Ele, o Cristo, entoava doces cânticos em louvor ao Altíssimo.
Existem muitas outras histórias mitológicas a respeito da dança… Reia salvou seu filho Zeus de ser morto por Cronos, o pai da criança, sapateando para abafar o choro da criança. Na ilha de Creta era possível materializar a Deusa Mãe fazendo-se uma dança circular que levava ao Êxtase.
Ainda na Grécia antiga, a viagem de Teseu pelo labirinto do Minotauro era celebrada com uma dança em que os jovens (rapazes e moças) ficavam em fila, de mãos dadas, e imitavam os movimentos de Teseu pelo labirinto da mente.
As touradas e os jogos de bola são expressões de antigas danças ritualísticas: o culto ao Deus que era ao mesmo tempo Pai e Mãe e à criação do Universo.
Todo o benefício de dançar é resumido no calor do corpo e na sublimação da energia sexual, conforme preconizada pelo VM Samael Aun Weor. Sublima-se a energia sexual não apenas com exercícios respiratórios, mas também com exercícios físicos moderados e desenvolvimento do sentido estético.
Tudo isso existe em muitos tipos de danças que, mesmo afastadas de suas origens primordiais, chegaram aos nossos dias, como é o caso das danças do ventre, flamenca, clássica, balé e danças regionais, como as escocesas e irlandesas (influenciadas pelos sábios templários fugidos das perseguições inquisitoriais).
Esse caráter sexual da dança é óbvio também nos cultos dionisíacos… Usando guirlandas de folhas de rinha e cobertas de peles de bode, as mulheres dançavam freneticamente até chegarem ao Êxtase. Durante o cortejo (isso na sua fase decadente, é óbvio), comiam carne crua e dilaceravam animais vivos para incorporarem a força divina. O clímax era o sacrifício de um bode.
Quando esse ritual ainda não estava degenerado, tais animais eram a representação simbólica de nossos defeitos animalescos sendo eliminados, então comia-se a carne, ou seja, a consciência era liberada a partir do fogo sexual, e o bode sacrificado era a supressão do desejo animal através da não ejaculação do sêmen, método pelo qual o fogo se transforma em luz e o alquimista transforma a paixão descontrolada em sublime amor e fogo.

Shiva Nataraja

O deus Shiva é a personificação da dança e das transformações, simbolizando a eterna mutação do universo, que consiste na cíclica destruição e criação. O processo cósmico é a morte e a ressurreição, a eterna renovação da vida. Dentro de nós mesmos, a ação de Shiva seria a de morrer para nosso velho mundo, nosso “querido” Ego, e renascer a um novo ciclo de consciência interior.
A dança tem por tema a atividade cósmica, a eterna transformação.
As cinco atividades divinas de Shiva são:
– a criação contínua do universo, originada no ritmo
– a conservação, baseada no equilíbrio e na medida dos movimentos
– a destruição das formas já superadas, mediante o fogo interior
– a eterna renovação
– a encarnação da vida.
Chama a atenção que o Deus da Dança, Shiva Nataraja, seja ao mesmo tempo o deus das Mudanças, o que implicaria que as mudanças são induzidas pela dança.
Shiva é representada com o pé direito esmagando um demônio, o que simboliza a vitória sobre as forças demoníacas da destruição, e o esquerdo no ar, representando o equilíbrio e o impulso de ascensão. A imagem possui quatro braços, com os quais realiza a criação e a destruição cíclica do mundo. Está rodeado por um círculo de fogo. A dança de Shiva é, portanto, um movimento que destrói para gerar o processo de criação. Inspirado nesta dança e em sua simbologia de transformação, foi elaborada a “Dança das Transformações”, que possui três atributos essenciais do movimento: Unidade, Equilíbrio e Harmonia.
Hoje em dia, os sagrados rituais de dança desapareceram do nosso mundo, e os poucos lugares onde ainda são praticados são de acesso muito difícil.
Mas ainda persiste no homem a necessidade de expressar suas emoções através dos movimentos e desta forma, a cada época, vemos predominar um estilo musical que traduz todo o sentimento daquela geração. A Biodança busca reacender assim, dentro de cada um, a chama sagrada da vida, resgatando, nas vivências de Danças Sagradas, o contato com as forças que regem o universo.
Gnosis

A Ave Fênix – Mito e simbologia

A lenda da Fênix relata a história de uma ave capaz de renascer das próprias cinzas. É um símbolo universal da morte e ressurreição, da imortalidade, do Sol e da nossa Chispa Divina.
O mito da Ave Fênix é retomado por místicos e literatos de todos os tempos, entre eles Dante Aliguieri e Quevedo.
Como se trata de uma história amplamente difundida no tempo e no espaço, aparece com diferentes versões. Na China, a ave sagrada toma o nome de Feng e representa a Grande Imperatriz (nossa Mãe Divina, ou seja, Deus Mãe dentro de todos nós); e pintada junto a um Dragão, simboliza a confraternidade inseparável.
No livro do grande místico sufi Farid Ud-Din Attar, A Linguagem dos Pássaros, inúmeras aves se reúnem para realizar uma peregrinação a um lugar sagrado para receberem a sabedoria e a iluminação do “pássaro dos pássaros”, o Simorg, que tem as mesmas características sagradas e eternas da Fênix.

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Também na Índia, aparece uma versão local do mito da Fênix: trata-se de uma ave que, ao atingir a idade de 500 anos, realiza uma autoimolação às vésperas da Primavera em um altar (feito de galhos e resinas de olíbano, mirra e outras plantas sagradas) que foi especialmente preparado para esse fim por um sacerdote. Porém, é a própria ave que acende o fogo.
No dia seguinte, dentre as cinzas, surge uma larva que logo se transforma em um pequeno filhote de uma ave. Em seguida, quando ela cresce, todos reconhecem nela a forma, o brilho e a beleza característicos da eterna Fênix. Porém, vê-se algo distinto em seus olhos e no brilho de suas penas: a Fênix ressuscitou mais bela, mais poderosa e mais grandiosa…
Na mitologia egípcia, tomada dos atlantes (pois o mito da Fênix é de origem atlante), essa ave toma o nome de Benú.
Do Egito para os árabes, e destes para os alquimistas e místicos medievais da Europa, a Fênix é muito utilizada dentro dos simbolismos da Alquimia, pois representa a criação da Pedra Filosofal através de um Fogo muito especial, saído do bafo da Fênix.
Efetivamente, a ave mitológica, na lenda medieval, vive em algum lugar misterioso da Arábia Feliz, porém voa para o Egito, a pátria da Alquimia, a fim de ela exercer o sacerdócio do “fogo sacrificial”. Nesta versião dos alquimistas medievais, trata-se de uma ave púrpura, ou vemelha, que ao envelhecer constrói uma pira de madeira resinosa e especiarias para jogar-se no meio desse ninho fatal.
Os raios do sol acendem o fogo e o místico pássaro aviva a chama, utilizando suas asas, batendo-as incessantemente até que o fogo a consuma totalmente. Logo, uma nova Fênix renasce das cinzas sobrantes do fogo.
Já na mitologia greco-romana, Hesíodo afirma que a Fênix vivia nove vezes mais do que um corvo. E o poeta Ovídio a resgatará em sua obra Metamorfoses. Muitos sábios gregos associavam tanto essa ave sagrada quanto a coruja com a deusa da Sabedoria Minerva.
No México antigo, a Fênix está sempre en companhia do grande avatar Quetzalcóatl, e para os primeiros cristãos simbolizava o próprio Cristo, que morreu e ressuscitou gloriosamente.
E até mesmo Plínio a incluirá em sua História Natural, descrevendo-a como uma grande águia que possui um colar dourado ao redor de seu colo, com corpo de cor púrpura e cauda azul com algumas plumas rosadas, a que ninguém jamais a viu alimentar-se. Plínio estimou sua longevidade em cerca de 500 anos.
Por sua parte, Isidoro de Sevilha descreverá a ave como muito longeva, com séculos de duração, e que quando se passam 500 anos ela constrói uma pira perfumada para imolar-se no fogo e logo renascer de suas cinzas.

Simbologia Gnóstica da Ave Fênix

É o símbolo da Resurreição na Eternidade, na qual a noite segue ao dia e o dia à noite. É também uma alusão aos ciclos periódicos de resurreição cósmica e reencarnação humana. Para os gnósticos gregos, a Fênix vive mil anos, e ao término dos quais, acendendo um fogo chamejante ela consome a si mesma. Renascida logo de suas cinzas, vive mais mil anos, e assim até sete vezes sete.
Essas “sete vezes sete”, ou 49 vezes, são uma transparente alegoria e uma alusão aos 49 Manus, às 7 Rondas, aos 49 níveis profundos da mente humana,e aos 49 ciclos humanos na Ronda verificada em cada Sistema de Globos. Na Alquimia Gnóstica, é o símbolo da Regeneração da Vida Universal. Pode, também, na sua simbologia invertida, representar o Eu Psicológico, que pode renascer em nossa mente.

A Ave Fênix
(Um conto infantil de Hans Christian Andersen)

No jardim do Paraíso, sob a Árvore da Sabedoria, crescia uma roseira. Em sua primeira rosa nasceu um pássaro. Seu voo era como um raio de luz, magníficas as suas cores, seu canto causava arroubo.



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Porém, quando Eva colheu o fruto da ciência do bem e do mal, e quando ela e Adão foram expulsos do Paraíso, da flamígera espada do anjo caiu uma chispa no ninho do pássaro e lhe ateou fogo. O animalzinho morreu abrasado, porém do avermelhado ovo saiu voando outra ave, única e sempre a mesma: a Ave Fênix.
Conta a lenda que faz seu ninho na Arábia, que a cada cem anos se dá morte abrasando-se em seu próprio ninho; e que do vermelho ovo sai uma nova Ave Fênix, a única no mundo.
O pássaro voa à nossa volta, brilhante como a luz, esplêndida de cores, magnífica em seu canto. Quando uma madre está sentada junto ao berço de seu filho, a Ave se acerca de seu travesseiro e, abrindo suas asas, traça uma auréola ao redor da cabeça da criança. Voa pelo sóbrio e humilde aposento e há resplendor de sol no quarto, e sobre o humilde cômodo exala um perfume de violetas.
Porém, a Ave Fênix não só a Ave da Arábia; irradia também os resplendores da Aurora Boreal sobre as geladas plansob as rochas cupríferas de Falun, nas minas de carvão da Inglaterra, voa como a mariposa sobre o devocionário nas mãos do piedoso trabalhador. Na folha do lótus desliza pelas águas sagradas do Ganges, e os olhos da donzela hindu se iluminam ao vê-la.
Ave Fênix! Não a conheces? A Ave do Paraíso, o cisne santo da canção? Ia no carro de Thespis na forma do corvo tagarela, agitando as asas pintadas de negro; a harpa do cantor da Islândia era pulsada pelo bico vermelho do cisne; pousada sobre o ombro de Shakespeare, adotaba a figura do corvo de Odin e lhe sussurrava ao ouvido: “Imortalidade!” Na festa dos cantores, revoava na sala de concursos de Wartburg.
Ave Fênix! Não a conheces? Te cantou a Marselhesa, e tu beijaste a pluma que se desprendeu de sua asa; veio em todo o esplendor paradisíaco e tu talvez deste as costas para contemplar o pardal que tinha enfeites dourados nas asas.
A Ave do Paraíso! Rejuvenescida a cada século, nascida dentre as chamas, entre as chamas mortas; tua imagem, marcada em ouro, posta-se nas salas dos ricos; tu mesma voas com frequência rumo à ventura, solitária, feita só de lenda: a Ave Fênix da Arábia.
No jardim do Paraíso, quando nasceste no seio da primeira rosa sob a Árvore da Sabedoria, Deus te beijou e te deu teu nome verdadeiro: Poesia!

A Ave de Minerva, por Samael Aun Weor

Agora já não podemos negar à humanidade a Chave dos poderes que divinizam. Com prazer vamos entregar a nossos discípulos a Chave milagrosa.
Pois bem, durante o transe de Magia Sexual vocalize-se este mantra:

JAO RI

Prolonga-se o som de cada vocal. E ordena-se à Ave Maravilhosa do Fogo que abra, que desenvolva o chacra do qual se necessite começar o desenvolvimento relacionado à faculdade que mais se esteja precisando.
Estejam seguros de que a Ave de Minerva trabalhará sobre o chacra, disco ou roda magnética sobre a qual receba ordens supremas.
É evidente e positivo que essas faculdades não se desenvolvem instantaneamente. Mas, a Ave de Minerva despertará! E se se continuar com a prática, diariamente, essa Ave, essa sagrada Quetzal, desenvolverá a faculdade ordenada e ambicionada de forma absoluta. O importante é perseverar, não se cansar, praticar diariamente com intensidade fervorosa.
A ave milagrosa do Fogo proporciona a Chave para projetar o Fogo da Kundalini à distância e ajudar, assim, aos doentes, ou a projetar a qualquer chacra do corpo astral do estudante esotérico. Alguns estudantes projetarão seu Fogo ao chacra prostático com o fim de adquirir poderes de sair conscientemente em Corpo Astral.
Outros o farão para o chacra frontal para despertar a clarividência. Outros o farão para o chacra da laringe que lhes conferirá o poder de ouvir o Ultra. Este chacra facilita ao iogue conservar seu corpo físico vivo e perfeitamente são ainda nas Noites Cósmicas. Outros projetarão a Ave Minerva ao plexo solar, o qual capacita a permanecer horas inteiras no fogo sem sequeimar.
Alguns estudantes enviarão a Ave Maravilhosa ao chacra do coração que conferirá poder sobre o furacão, os ventos, etc. Também se pode remeter a Ave Minerva ao chacra das mil pétalas situados na parte superior do crânio. Tal chacra proporciona a intuição, a polividência, a visão intuitiva e o poder de sair do corpo físico conscientemente no Espírito, no Íntimo, sem veículos de nenhuma espécie.
Também se pode lançar a Ave Minerva sobre os átomos do corpo físico e lhe ordenar a preparação de tal corpo para os estados de “Jinas”.
Todos temos de aprender a projetar o Fogo a qualquer rincão do Universo e a qualquer chacra do organismo! Assim, todos despertarão seus poderes internos… Não basta acender o Fogo: terá que se aprender a dirigi-lo inteligentemente para trabalhar na Grande Obra.

Samael Aun Weor, Logos, Mantra e Teurgia


Lenda da rosa azul

Existem muitas lendas que envolvem a rosa azul, uma delas conta que um sultão tinha uma filha, bela, formosa, porém teimosa. Já em idade de se casar, a jovem princesa insistia em não escolher nenhum pretendente para ser seu marido, porém o sultão insistia. A jovem bela e formosa para se livrar da insistência do pai, decidiu que só se casaria com o pretendente que lhe trouxesse uma linda rosa azul. O sultão espalhou então o decreto pela cidade, de que aquele que trouxesse a mais bela rosa azul, teria a honra de se tornar esposo de sua filha, a linda e teimosa princesa.
Muitos se entusiasmaram, porém encontrar uma rosa azul, era uma missão praticamente impossível. Um jovem nobre, pensou em impressionar a linda princesa esculpindo numa bela safira a figura de um rosa, porém foi rejeitado e expulso do palácio do sultão, a princesa queria uma rosa verdadeira e não um objeto inanimado que representasse uma rosa azul.
Um espertalhão que vivia a vida a cometer furtos pela cidade, ao saber do decreto do sultão e do desejo da princesa em se casar somente com um pretendente que lhe trouxesse uma verdadeira rosa azul, valeu-se de sua esperteza e foi consultar uma velha bruxa eremita que vivia distante da cidade. A velha senhora ensinou-lhe então que ele deveria pegar uma rosa branca e coloca-la num copo com água e um pigmento azul, e esperasse até o dia seguinte. Assim foi feito, o espertalhão, agiu como a velha bruxa lhe recomendou e na manhã seguinte, tinha a tão falada rosa azul. Correu ao palácio e apresentou o feito ao sultão, que entusiasmado correu para a filha e mostrou a tal rosa azul. A princesa como era muito inteligente esmagou as pétalas e disse ao pai que aquilo era um embuste e que aquela rosa era na verdade branca, e que o pretendente havia apenas colorido as pétalas de forma artificial.
Desolado o sultão já não sabia mais o que fazer. Quando um belo dia de seu quarto, a jovem princesa ouve um bardo a cantarolar as mais belas melodias;  o encantamento foi tão grande que a jovem o convida para subir até a sua varanda e lá permanecem um bom tempo juntos a cantarem, trocarem poesias, etc. O amor nasce entre os dois, e ao fim da conversa a princesa pergunta-lhe se ele aceitava se casar com ela?! Ele imediatamente aceita, porém a princesa o lembra de que havia feito uma exigência ao sultão, de que só se casaria se fosse com um jovem que lhe trouxesse a tal rosa azul, e que portanto não poderia voltar atrás no que havia dito.  O jovem bardo não se afligiu e disse, não se preocupe, amanhã tratei a bela rosa azul.

No dia seguinte, o jovem bardo, surge no palácio com uma bonita rosa cor-de-rosa, mostra ao sultão e diz que aquele é a mais bela rosa azul que havia encontrado para oferecer à princesa, o sultão espantado lhe diz que aquilo era uma rosa cor-de-rosa e que a princesa não iria aceitar; mas que iria apresenta-la na mesma.
O sultão segue para o quarto da filha, e lhe diz que um jovem bardo lhe havia trazido a tal sonhada rosa azul, mas que ele, o sultão, não via isso, o que ele via na verdade era uma rosa cor-de-rosa. A princesa (apaixonada) e muito inteligente, ao ver a rosa cor-de-rosa, exclama estupefata que jamais supunha que uma rosa azul fosse assim tão linda e que se casaria com o jovem bardo, já que ele foi o único a conseguir encontrar a tal rosa “azul”.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

A espera






Algumas pessoas esperam toda semana pela sexta-feira,
todos os anos pelo verão, toda vida pela felicidade...
Faça diferente tente transformar todos os seus dias em sextas-feiras, aproveite as quatro estações e, não espere a vida passar para ser feliz. Não espere.
Não coloque limites em seus sonhos coloque fé, e
acredite... Só depende de você. SIGA em frente, a vida segue, faça diferente, saia de casa sempre sonhando, pois cada sonho Deus realiza, mesmo que a promessa demore 1 dia, 1 ano, 10 anos ou muito mais que isso, como no meu caso esperei do Senhor por 25 anos, foi uma espera dolorosa, só Deus sabe tudo que passei, cada dor, cada humilhação, cada lágrima, mas Deus não volta atrás em Suas promessas, Deus é fiel. Obrigada Senhor.

Fatimalis

Renovação

"Dispa-se de tudo que te faz mal e aos outros também; e vista-se de tudo o que for bom!" Pois só assim haverá renovação em sua vida. 


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Os anjos são reais.

Podemos negar que nossos anjos existem,
que não podem ser reais.
Mas eles aparecem de qualquer maneira,
nas horas inesperadas, em lugares
estranhos, eles podem ser um
personagem ou alguém em quem confiamos
que nos chama e nos desafia a lutar,
protegendo-nos com suas asas
invisíveis e seu peito aberto.

domingo, 3 de abril de 2016

ROSAS (ANA CAROLINA)

Créditos da foto a Jorge Luiz de Paula

Você pode me ver do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço pra te contrariar
De tantas mil maneiras que eu posso ser
Estou certa que uma delas vai te agradar (2x)

Porque eu sou feita pro amor da cabeça aos pés
E não faço outra coisa do que me doar
Se causei alguma dor não foi por querer
Nunca tive a intenção de te machucar

Porque eu gosto é de rosas e rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete me deixam nervosa
Toda mulher gosta de rosas e rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas mas sempre são rosas

Se o teu santo por acaso não bater com o meu
Eu retomo o meu caminho e nada a declarar
Meia culpa cada um que vá cuidar do seu
Se for só um arranhão eu não vou nem soprar

Porque eu sou feita pro amor da cabeça aos pés
E não faço outra coisa do que me doar
Se causei alguma dor não foi por querer
Nunca tive a intenção de te machucar

Porque eu gosto é de rosas e rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete me deixam nervosa
Toda mulher gosta de rosas e rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas mas sempre são rosas

Você pode me ver do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço pra te contrariar
De tantas mil maneiras que eu posso ser
Estou certa que uma delas vai te agradar


sábado, 2 de abril de 2016

Tecidos e cores dos tempos bíblicos

NA BÍBLIA, encontramos muitas referências a estilos, cores e materiais das roupas usadas por pessoas que viveram séculos atrás.
Naturalmente, a Bíblia não é um livro de moda e estilos. Ainda assim, os detalhes fornecidos nos relatos bíblicos podem fazer com que o leitor visualize os eventos.
Por exemplo, lemos sobre a roupa improvisada que Adão e Eva fizeram para cobrir sua nudez — coberturas feitas de folhas de figueira. No entanto, essas roupas foram mais tarde substituídas pelas que Deus lhes deu — “vestes compridas de peles”, mais duráveis. — Gênesis 3:7, 21.
Também temos os relatos detalhados em Êxodo capítulos 28 e 39 sobre a vestimenta do sumo sacerdote de Israel. Essas incluíam uma roupa interior de linho, uma veste comprida branca, uma faixa de vários fios tecidos, uma túnica azul sem mangas, e o éfode e o peitoral bordados, junto com o turbante e sua brilhante lâmina de ouro. Só de ler a descrição de como muitos materiais preciosos eram combinados para produzir essas vestimentas já dá uma ideia de como elas eram impressionantes. — Êxodo 39:1-5, 22-29.
A roupa do profeta Elias era tão característica que as pessoas podiam reconhecê-lo imediatamente pela descrição de sua aparência: “Um homem que tinha uma vestimenta de pelos e um cinto de couro cingido em volta dos lombos.” Centenas de anos mais tarde, algumas pessoas pensaram que João Batista fosse Elias, talvez em parte por causa da similaridade de suas roupas. — 2 Reis 1:8; Mateus 3:4; João 1:21.
Tecidos e cores A Bíblia faz muitas referências aos tipos de materiais usados para roupas, às cores e aos corantes, bem como à fiação, tecelagem e costura.* Os principais tecidos mencionados eram a lã de animais domésticos e linho, obtido de uma planta com o mesmo nome. Abel foi chamado de “pastor de ovelhas”. (Gênesis 4:2) A Bíblia não diz se ele criava ovelhas por causa da lã. A Bíblia menciona pela primeira vez o linho fino ao falar das roupas que Faraó deu para José no século 18 AEC. (Gênesis 41:42) Ela praticamente não menciona o algodão como material utilizado nas roupas dos judeus, mas ele era usado desde os tempos antigos nas terras do Oriente Médio.
As fibras finas de lã ou de linho eram entrelaçadas, formando fios que variavam em espessura. O fios iam então para o tear a fim de serem transformados em tecidos. Os fios ou os tecidos eram tingidos numa ampla variedade de cores. No caso do tecido, ele era depois cortado para se ajustar à pessoa que o usaria. As peças de roupa eram muitas vezes enfeitadas com bordados, fios entrelaçados de várias cores, o que embelezava e valorizava as roupas. — Juízes 5:30.
A Bíblia menciona diversas vezes tecidos tingidos com corantes azul, roxo e carmesim. Os israelitas receberam a ordem de colocar “um cordel azul por cima das franjas da aba” de suas roupas como lembrete de sua relação especial com seu Deus, Jeová. (Números 15:38-40) As palavras hebraicas tekhéleth, um tom de azul, e ’ar·ga·mán, geralmente traduzida “roxo”, são usadas para se referir às cores das vestes do sumo sacerdote e de itens decorativos no tabernáculo e no templo.
Acessórios do tabernáculo e do templo O tabernáculo no deserto e, mais tarde, o templo em Jerusalém eram o centro de adoração para os israelitas. Assim, é natural que a Bíblia forneça muitos detalhes relacionados à preparação e aos acessórios do tabernáculo e do templo de Salomão. Além dos materiais e das cores, encontramos detalhes sobre tecelagem, tingimento, costura e bordados das coberturas e cortinas da tenda.
Sob orientação divina, os artífices peritos Bezalel e Ooliabe, e outros homens e mulheres, cumpriram fielmente uma designação especial, produzindo uma tenda de reunião digna da adoração de Jeová. (Êxodo 35:30-35) No capítulo 26 de Êxodo, os materiais e a construção de todas as partes do tabernáculo são descritos em detalhes meticulosos. Por exemplo, os enormes e coloridos panos de tenda eram feitos “de linho fino retorcido, e de linha azul, e de lã tingida de roxo, e de fibras carmíneas”. É provável que boa parte desses materiais tenha sido trazida do Egito na época do Êxodo. Deu-se atenção especial à colorida e grossa cortina, bordada com figuras de querubins, que dividia “o Santo e o Santíssimo”, na parte interna do tabernáculo. (Êxodo 26:1, 31-33) Detalhes similares foram fornecidos aos que trabalharam nos tecidos para o templo em Jerusalém, conforme a orientação do Rei Salomão. — 2 Crônicas 2:1, 7.
Os detalhes preservados na Bíblia mostram que os hebreus da antiguidade tinham grande iniciativa e criatividade ao utilizar os materiais disponíveis. A imagem que temos não é de uma sociedade que levava uma vida miserável, usando tecidos simplórios e estilos pouco atraentes de roupas, mas de pessoas que gostavam de usar uma variedade de estilos coloridos, de acordo com as ocasiões, as estações do ano e as posses da família.
A Bíblia diz que os israelitas receberam uma excelente terra, ‘uma terra que manava leite e mel’, para ser seu lar. (Êxodo 3:8; Deuteronômio 26:9, 15) Por se manterem na adoração verdadeira a Jeová, eles usufruíam as suas bênçãos. A vida era boa, e as pessoas eram felizes e se sentiam satisfeitas. Por exemplo, a Bíblia nos diz: “Judá e Israel continuaram a morar em segurança, cada um debaixo da sua própria videira e debaixo da sua própria figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias [do Rei] Salomão.” — 1 Reis 4:25.


Lã e linho
Nos tempos bíblicos, criavam-se ovelhas principalmente por causa do leite e da lã. De apenas poucas ovelhas, era possível obter lã suficiente para as roupas de uma família. Se o rebanho fosse grande, podia-se vender o excedente aos produtores têxteis locais. Alguns povoados e cidades tinham suas próprias associações têxteis. Desde a antiguidade, a tosquia de ovelhas fazia parte do trabalho que as pessoas realizavam anualmente. — Gênesis 31:19; 38:13; 1 Samuel 25:4, 11.
O linho, um tecido muito usado para roupas, era feito da fibra da planta que leva o mesmo nome. (Êxodo 9:31) O linho era colhido quando estava quase totalmente desenvolvido. As hastes eram colocadas ao sol para secar e depois eram mergulhadas em água para que as partes lenhosas amolecessem. Depois de secas, as hastes eram batidas, e as fibras eram separadas, ou selecionadas, e então transformadas em fios. Membros da realeza e altos funcionários preferiam roupas de linho.

Linho antes de ser mergulhado na água

Fiação
Uma única fibra de linho, lã ou pelos de cabra é muito frágil e muito curta para ser usada. Por isso, várias fibras são torcidas juntas, ou fiadas, para se produzir linhas ou fios com a espessura e o comprimento desejados. Sobre a “esposa capaz”, a Bíblia diz: “Ela estendeu suas mãos à roca de fiar e suas próprias mãos seguram o fuso.” (Provérbios 31:10, 19) Essa é uma descrição do processo de fiação, usando a roca e o fuso, basicamente duas varas simples.
Em uma mão, a mulher segura a roca, com as fibras enroladas frouxamente. Com a outra mão, ela puxa algumas fibras e as torce formando um fio. Depois, prende esse fio a um gancho numa das pontas do fuso. Na outra ponta há um disco que serve de pêndulo. Suspendendo o fuso verticalmente e girando-o, ela fia as fibras num fio de determinada espessura. O fio é enrolado em torno do eixo do fuso, como num carretel, e repete-se a operação até que todas as fibras da roca tenham se tornado um só fio comprido, pronto para o tingimento ou tecelagem.

Tingimento
Depois da fiação e limpeza, os fios — ou o tecido — de lã e de linho são tingidos numa variedade de cores. Várias imersões no corante produzem uma cor mais forte. Em vista do alto custo do corante, torce-se o tecido e o excesso de corante que fica no tanque é reutilizado. O fio ou o tecido tingido é então colocado para secar.
Sem cores sintéticas à sua disposição, os antigos desenvolveram corantes permanentes extraídos dos reinos animal e vegetal que produziam uma surpreendente variedade de tons. Por exemplo, o corante amarelo era tirado das folhas da amendoeira e da casca moída de romãs, e o corante preto, da casca da romãzeira. O corante vermelho era extraído das raízes de uma planta chamada ruiva-dos-tinteiros ou do inseto do carvalho-quermes. A cor azul era obtida de uma planta chamada anileira. A combinação de pigmentos de vários moluscos múrex podia produzir tons e cores que iam do púrpuro real ao azul e ao vermelho carmesim.
Quantos moluscos eram necessários para tingir uma peça de roupa? Cada molusco produz uma quantidade tão pequena de pigmento que, de acordo com um estudo, era preciso uns 10 mil moluscos para se produzir pigmento suficiente para tingir um manto ou capa num tom escuro que pudesse ser chamado de púrpura real. Durante o reinado do Rei Nabonido, de Babilônia, dizia-se que a lã tingida de púrpura era 40 vezes mais cara que a lã tingida de outras cores. Em vista da importância da antiga Tiro como renomado fornecedor desse corante caro, a cor púrpura ficou conhecida como púrpura tíria.

Concha de molusco múrex
Tanque de corante roxo, do 2.° ou 3.° século AEC, encontrado em Tel Dor, Israel
[Crédito]
The Tel Dor Project

Tecelagem
Usa-se um tear para transformar fios em tecidos do tamanho desejado, que depois são usados para se fazer roupas ou outros itens. Os fios dispostos verticalmente são chamados de urdidura, e os fios dispostos na horizontal são chamados de trama. Os fios da trama são passados alternadamente por cima e por baixo dos fios da urdidura.
O tear usado nos tempos bíblicos podia ser uma estrutura horizontal, colocada diretamente no chão, ou uma estrutura vertical, alta. Em algumas armações verticais, prendiam-se pesos na ponta inferior dos fios da urdidura. Antigos pesos de teares foram encontrados em vários locais em Israel.
Geralmente, tecer era uma tarefa doméstica, mas, em alguns lugares, povoados inteiros se dedicavam a essa atividade. Por exemplo, em 1 Crônicas 4:21, encontramos uma referência à “casa dos trabalhadores em tecido fino”, pelo visto uma associação de profissionais desse ofício.

‘Linha azul e lã tingida de roxo.’ — Êxodo 26:1

AS ESPOSAS PAGÃS DE SALOMÃO

 
 
1 Reis 11:1,2 E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias,
Das nações de que o Senhor tinha falado aos filhos de Israel: Não chegareis a elas, e elas não chegarão a vós; de outra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor.
 Um lugar alto - Ou seja, um altar no lugar alto, como é costume dos pagãos era. O morro - No Monte das Oliveiras, que estava próxima a Jerusalém, a partir deste ato foi chamado de monte da corrupção, 2 Reis 2 Rs 23:13 O rei profanou também os altos que estavam defronte de Jerusalém, à mão direita do monte de Masite, os quais edificara Salomão, rei de Israel, a Astarote, a abominação dos sidônios, e a Quemós, a abominação dos moabitas, e a Milcom, a abominação dos filhos de Amom.
Assim disse o SENHOR a Salomão: Pois que houve isto em ti, que não guardaste a minha aliança e os meus estatutos que te mandei, certamente rasgarei de ti este reino, e o darei a teu servo.
As mulheres influenciaram e mudaram drasticamente a vida e a carreira de Salomão, o Rei de Israel. Ele subiu ao trono quando a nação estava no auge de seu poder, livre de ameaças externas e bem organizada internamente. Sua grande riqueza e sabedoria extraordinária uma visão inigualável da vida elevaram-no á mais destacada posição internacional. Durante o reinado de Salomão, porém, Israel começou a se desestruturar por causa de sua desobediência principalmente em uma área- seus vários casamentos com mulheres estrangeiras. Por sua insensatez mostra sua falta de consideração para com a advertência mosaica de Deus contra o casamento com idólatras ( Dt. 7:1-4 e 17:17) . Uniões diplomáticas entre as dinastias dos vários reinos eram comuns no antigo Oriente Próximo, como meio de ratificação de tratados, mas a multiplicação das esposas real é proibido em Deut. 17:17. Além disso, houve proibições contra casando com mulheres estrangeiras na terra de Israel foi a possuir (Ex. 34:16, Deut. 7:1-4; Josh. 23:12, 13).
ÈPOCA
Havia no harém real setecentas esposas e trezentas concubinas. A dureza de coração de Salomão para com o Senhor parece ter crescido de maneira diretamente proporcional à sua compulsão por mulheres, ( 1 Rs. 11:9,10) Pelo que o Senhor se indignou contra Salomão; porquanto desviara o seu coração do Senhor Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera.
E acerca deste assunto lhe tinha dado ordem que não seguisse a outros deuses; porém não guardou o que o Senhor lhe ordenara. Alguns casamentos de Salomão foram jogadas políticas; o rei estava fazendo alianças com os países vizinhos. Ele se casou com a filha de Faraó, e construiu um palácio para ela; receber a cidade de Gezes como dote da princesa ( 1 Rs: 9:16) garantindo a amizade do Egito. Contudo ele continuou a se casar com mulheres estrangeiras mesmo bem depois de passada a necessidade política. Essas mulheres eram idólatras, adoravam Astarote, a deusa (cuja adoração incluía a prostituição cultual), (essa prostituição era sacerdotisas que ficavam no templo, quando homens queriam prosperidade ou favores dos deuses, se deitavam com elas, seria como um pacto com os deuses) hoje seria ir no centro de macumba e levar oferendas. E Malcã (cuja adoração, algumas vezes envolvia o sacrifício de crianças).
As esposas de Salomão incentivaram-no a construir santuários para deuses estrangeiros em Israel (Dt 4:15-20) o que acabou, mais tarde, destruindo e dispersando a nação. Não apenas Salomão foi desviado, mas também toda sua família acabou corrompida, pois seus filhos não foram ensinados a guardar as leis de Deus.
SITUAÇÃO
O homem, quando se casa, quer ter uma vida sexual ativa e realizada. Por quê? Porque foi Deus, o Criador do Universo, quem criou a vida sexual do homem e da mulher. Sexo não é só para procriação, para ter filhos, mas é a união das almas de duas pessoas casadas. E por que eu disse: Casadas? Porque sexo fora do casamento é uma porta para o inferno. Quando Deus estabeleceu a vida conjugal, a estabeleceu para um casal, casado. Sexo, na Bíblia, é algo natural, como um copo de água. Vê que a própria Bíblia diz em Hebreus 13:4: Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros. Deus, o Criador, sabia exatamente o tipo de companheira que o homem precisava. Deus, o Criador, o Soberano, criou, misteriosamente, uma majestosa e maravilhosa criatura chamada: Mulher, para que ela se tornasse a perfeita companheira do homem.
SOFRIMENTO
O sofrimento dessas mulheres, não podiam sair, ter uma vida normal, a competição deveria ser grande, as esposas tinham seus templos e palácios uma vida relativamente livres, eram mais manipuladoras, mas mesmo assim não tinham seu marido só para elas, e seus filhos então? Ser criado junto com os filhos das outras esposas, não é fácil ter que dividir seu marido com outas não é? E elas tinham que aceitar pois era costume da época, tinham que esperar o marido chamar para passar a noite com elas. E as concubinas? pior ainda ! elas ficavam no mesmo ambiente sendo vigiadas pelos eunucos( homens castrados para servir as mulheres do rei) que vida dessas mulheres carentes de afetos. Não podiam desabafar com ninguém, não tinham com quem desabafar se aconselhar, carregavam seus desafetos um fardo pesado pelo destino que lhe foi imposto, apesar do privilégio de serem rainhas sem Jesus é impossível dividir a carga, ser consolada, amada completamente.
SUA ALEGRIA
 Acho que não havia muita alegria no meio delas, eram 700 esposas, mas creio que Seria seus filhos, filho é sempre uma alegria, mas tinha também no meio delas aquelas que não podia ter filhos ou não coincidia nos dias férteis de estarem com o marido, mas tinham o consolo de terem suas famílias protegidas pelo Rei, a alegria dessas eram saber que as pessoas que amavam estavam sendo acolhidas e protegidas, isso já seria uma grande alegria, as esposas se preenchiam com coisas supérfluas, muitas mulheres são felizes assim, colocam coisas no lugar de pessoas.
LIÇÃO
No casamento em jugo desigual a nossa integridade pessoal e da Igreja de Cristo correm mais riscos do que em qualquer outro tipo de relacionamento. Sim, você entendeu bem! Sua vida espiritual e o crescimento do Reino de Deus são extremamente afetados por casamentos em jugo desigual.
O que significa a expressão jugo desigual? O que é jugo? Entender a figura usada por Paulo, nos fará começar a vislumbrar a seriedade desta ordem. Jugo é uma peça feita de madeira que é utilizada para unir dois animais, para que andem no mesmo compasso enquanto puxam um arado ou uma carroça. É também chamada de canga ou junta de bois. Calvino nos explica a metáfora:
“A palavra empregada por Paulo significa “estar ligado simultaneamente, lado a lado, na mesma canga”, e a metáfora é tomada de bois ou cavalos que têm de andar juntos na mesma paz e compartilhar da mesma obra, porque estão firmemente presos à mesma canga.” (Comentários de João Calvino em 2 Coríntios)
Quando dois animais são presos no mesmo jugo, eles precisam andar em acordo, na mesma direção, para que o trabalho que lhes foi imposto prospere. Uma mulher que se casa com um homem ímpio, quebra um dos grandes objetivos do casamento: auxiliar um ao outro na luta contra o mundo, o diabo e a carne, para que ambos possam atravessar este deserto cheio de perigos, armadilhas e serpentes abrasadoras, para chegarem sãos e salvos na terra prometida, na Canaã celestial, no nosso destino final. ESTE é propósito do auxílio mútuo! Dois crentes, unidos pelos laços mais íntimos que existem, se ajudando na luta contra o pecado, para a glória de Deus. O casamento em jugo desigual, portanto, torna esta jornada solitária e perigosa: A dificuldade de se submeter: se meu marido for um homem ímpio, que não teme ao Senhor, eu devo me submeter a ele? Mas ele quer que eu esteja na mesma roda de amigos dele, ele quer trazer aqueles homens impuros para jantar em casa com meus filhos, ele tem uma estátua de Aparecida e quer colocar na estante!  Fica fazendo churrasco no domingo e quer que eu esteja presente, eu quero ir para a igreja e não posso minha casa esta sempre com visita. Pois é… estas e milhares de outras situações me provarão todos os dias o quanto fui tola ao não dar ouvidos às Escrituras! Não obstante, o mandamento do Senhor para que eu seja uma esposa submissa continua de pé. Ele não é abolido pelo fato do esposo ser um ímpio. Dá para imaginar as dificuldades que serão enfrentadas e a dor que se arrastará por toda a vida? Se casar em jugo desigual significa levar toda a carga de busca por santidade pessoal e no relacionamento sozinha!