sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Novo World Trade Center inaugura memorial para vítimas


  São Paulo – No dia 11 de setembro deste ano, os ataques ao World Trade Center, em Nova York, completarão 10 anos e, para homenagear as quase 3.000 vítimas, será inaugurado um memorial e museu com fotos, depoimentos e objetos pessoais doados pelas famílias dos mortos no atentado.
O “Memorial e Museu Nacional 11 de Setembro” é um dos cinco prédios que estão sendo construídos no chamado Marco Zero, onde ficavam as Torres Gêmeas. A Freedom Tower (do inglês, Torre da Liberdade), principal edifício do complexo, só vai ficar pronta em 2013. A torre terá 541,3 metros de altura, sendo maior do que o antigo World Trade Center, que tinha 526,3 metros.
Do lado de fora do memorial, foram construídos dois espelhos d’água de fluxo contínuo, no mesmo lugar onde as torres estavam. A ideia foi dar a impressão de uma constante ausência no ambiente. Nos parapeitos em volta das fontes, foram escritos em bronze o nome de todas as vítimas. No entorno do memorial também foram plantadas mais de 400 árvores, para criar mais um espaço de convivência do público na região.

Texto de Luciana Carvalho, de





Cerimônias nos EUA lembram os dez anos do 11/9


AFP - Agence France-Presse
Publicação: 08/09/2011 17:18 Atualização: 09/09/2011 08:33


Dez anos após os atentados do 11 de Setembro, os Estados Unidos, mergulhados em seus problemas econômicos, recordarão a atrocidade de um dia inscrito para sempre em sua memória coletiva. No domingo, o presidente Barack Obama irá aos três locais da tragédia: Nova York, Washington e Shanksville (Pensilvânia), onde o quarto avião desviado caiu após a intervenção heroica de seus passageiros para impedir a ação terrorista.

Em Nova York, assistirá a uma cerimônia ao lado do ex-presidente George W. Bush, do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e do ex-prefeito Rudolph Giuliani. Como acontece, anualmente, quatro minutos de silêncio vão marcar - às 8h46, 9h03, 9h59 e 10h28 - os momentos nos quais os dois aviões de carreira atingiram as torres do World Trade Center (WTC) e quando as duas torres desabaram.

Serão lidos, depois, os nomes dos 3.000 mortos, na presença das famílias, também convidadas para a cerimônia, domingo, de inauguração do memorial do 11 de Setembro. Muito esperado, este espaço paisagístico de três hectares será aberta ao público a partir do dia 12. Com mais de 200 castanheiras, possui duas grandes fontes, com as paredes de água fluindo sem parar. Foram erguidas no lugar exato onde estavam as Torres Gêmeas. O nome de cada vítima está inscrito em seu entrono.

Perto do memorial está sendo levantada a principal torre do novo complexo, o One World Trade Center, que alcançará 1.776 pés (541 metros), o futuro edificio mais alto dos Estados Unidos. Sua altura, em pés, corresponde ao ano da independência americana.

Para o décimo aniversário, numerosas celebrações estão previstas em Nova York e em outras cidades americanas: corridas, exposições de fotos, corrente humana no sul de Manhattan, espetáculos de dança, concertos no Lincoln Center, na Times Square, em várias Igrejas, entre elas a catedral de Washington, danificada pelo terremoto de 23 de agosto.

Para a ocasião, o Departamento de Estado fez um apelo aos americanos em todas as partes do mundo a permanecerem vigilantes em relação ao terrorismo, destacando, no entanto, "não ter constatado qualquer ameaça particular", com a aproximação do 11 de Setembro.

A secretária americana da Segurança Interior, Janet Napolitano, saudou um país "mais forte do que era antes do 11 de Setembro, mais capacitado para enfrentar as ameaças que evoluem, e mais resistente". Os parlamentares americanos, no entanto, criticaram as falhas persistentes na segurança da primeira potência mundial.

Os americanos permaneceram profundamente marcados pelo 11 de Setembro. Noventa e sete por cento da população lembra-se perfeitamente onde estava ao saber da notícia, segundo pesquisa divulgada na semana passada, que coloca os ataques lado a lado com o assassinato do presidente John F. Kennedy em 1963, em termos de impacto no inconsciente coletivo.

Mas, após duas guerras, no Iraque e no Afeganistão, que fizeram 6.200 mortos entre os soldados americanos e custaram aos Estados Unidos 4 trilhões de dólares, muitos, cansados, parecem desejosos de virar a página.

Apenas 38% consideram possível um atentado nas próximas semanas, segundo uma pesquisa Gallup publicada no dia 2 de setembro, o mais baixo nível em dez anos. O percentual era de 62% em maio, após a morte de Osama Bin Laden. A falta de criações de empregos, em agosto, e o desemprego de 9,1% tornaram-se para os americanos uma ameaça mais obcecante.

A alguns dias da apresentação de um novo plano do governo, destinado a fazer baixar o desemprego e a relançar o crescimento econômico, o presidente Barack Obama parece ele mesmo querer fechar o capítulo do 11 de Setembro, para se concentrar numa nova batalha, a do emprego.

Quatro meses antes do décimo aniversário dos atentados, a morte de Osama Bin Laden, em maio, também permitiu a alguns virar a página.

ROBERTO CARLOS EM JERUSALÉM


Veja como foi o show de Roberto Carlos em Jerusalém

08/09/2011 15:10
Da Redação
Os Paparazzi



O cantor Roberto Carlos apresentou show para 5 mil pessoas nesta quarta-feira, 7, na cidade de Jerusalém, em Israel. OsPaparazzi conta detalhes de como foi o show de Roberto Carlos em Jerusalém e também destaca a lista completa com todas as músicas que o Rei cantou na apresentação. Se você não conseguiu ingresso para acompanhar o Rei da Música Brasileira em Israel, a Rede Globo exibe o show neste sábado, 10, depois de Fina Estampa. A direção do espetáculo foi de Jayme Monjardim.

Em Jerusalém, Roberto Carlos cantou com um cenário de última geração ao fundo. Imagens mostravam pontos sagrados da Cidade Antiga de Jerusalém, como a Igreja do Santo Sepúlcro, o Muro das Lamentações e a Mesquita de Al-Aksa. Até mesmo o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, fez uma declaração oficial para o Rei. "É uma honra receber tantos brasileiros na cidade sagrada do mundo", declarou o político antes do início do show, que começou às 20h20 (14h20 no horário de Brasília).

Mais de mil brasileiros viajaram para Israel para curtir o show de Roberto Carlos. Os brasileiros chegaram a Jerusalém e compraram ingressos com preço salgado. Alguns fãs pagaram cerca de R$ 20 mil por um par de ingressos para o show do Rei. Mas eles garantem que valeu a pena. O cantor brasileiro cantou em diversas línguas. OsPaparazzi destacou a preparação de Roberto Carlos para o show desta quarta-feira, 7 de setembro. Até mesmo Shimon Peres, Roberto Carlos conheceu.
A primeira música do show foi "Emoções". Depois Roberto Carlos cantou as seguintes músicas: "Além do horizonte", "Como vai você", "Como é grande o meu amor por você", "Detalhes", "Outra vez", "Eu sei que vou te amar", "Mulher pequena", "Ave Maria", "Lady Laura", "Olha", "Proposta", "Falando sério", "Desabafo", "Unforgettable", "Eu quero apenas", "O portão", "Eu te amo, te amo, te amo", "Caruso", "A montanha", "Aquarela do Brasil", "Jerusalém de ouro", "É preciso saber viver" e "Jesus Cristo".

Roberto Carlos ainda dançou e cantou no palco com a jornalista Glória Maria, da Rede Globo. Roberto Carlos e Glória Maria cantaram "Unforgettable". O Rei ainda foi ousado e cantou "Jerusalém de ouro" em hebraico. Em entrevista, o prefeito Nir Barkat resumiu como foi o show de Roberto Carlos. "Foi um marco para Israel e Jerusalém. Ele tem uma voz suave, bela, e a nossa cidade se emocionou com a presença da música brasileira, de tantos fãs brasileira. Foi uma experiência incrível".